Região Norte regista 60 por cento dos casos de doença dos legionários
Por: Redacção / CM | 2014-03-12 16:19
Nos últimos quatro anos foram notificados em Portugal 284 casos de doença dos legionários, provocada pela bactéria legionella, com a região Norte a ser aquela que regista a maioria das situações.
Da análise feita pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), entre os anos de 2010 e 2013 evidencia-se que mais de 60% dos casos notificados eram de residentes na região Norte, com destaque para os distritos do Porto e de Braga.
Segundo os resultados publicados no boletim de março do INSA, na região de Lisboa e Vale do Tejo ocorreram um quarto das situações, particularmente nos distritos de Lisboa e Setúbal.
A região Centro regista, no período de quatro anos, oito por cento dos casos e o Alentejo e o Algarve apenas dois por cento cada.
A maioria do total de casos notificados em Portugal deu-se nos homens com mais de 30 anos, com o período do inverno e da primavera a serem os que registaram menos casos, «o que corresponde à distribuição sazonal esperada».
Isto porque a multiplicação da legionella é favorecida pela temperatura e pela humidade. Aliás, estas bactérias podem existir em reservatórios naturais ou em artificiais, como humidificadores ou sistemas de ar condicionado, piscinas ou jacuzzis.
Nas conclusões do artigo, os investigadores do Instituto Ricardo Jorge alertam para a importância de se realizar uma «vigilância e uma investigação epidemiológica ativas» que permitam uma «rápida identificação e controlo das fontes ambientais da infeção».
É ainda salientado que a doença, apesar de ser de declaração obrigatória, estará a ser subnotificada e subdiagnosticada. Ainda assim, o número de casos tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, tal como acontece no resto da Europa.
Da análise feita pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), entre os anos de 2010 e 2013 evidencia-se que mais de 60% dos casos notificados eram de residentes na região Norte, com destaque para os distritos do Porto e de Braga.
Segundo os resultados publicados no boletim de março do INSA, na região de Lisboa e Vale do Tejo ocorreram um quarto das situações, particularmente nos distritos de Lisboa e Setúbal.
A região Centro regista, no período de quatro anos, oito por cento dos casos e o Alentejo e o Algarve apenas dois por cento cada.
A maioria do total de casos notificados em Portugal deu-se nos homens com mais de 30 anos, com o período do inverno e da primavera a serem os que registaram menos casos, «o que corresponde à distribuição sazonal esperada».
Isto porque a multiplicação da legionella é favorecida pela temperatura e pela humidade. Aliás, estas bactérias podem existir em reservatórios naturais ou em artificiais, como humidificadores ou sistemas de ar condicionado, piscinas ou jacuzzis.
Nas conclusões do artigo, os investigadores do Instituto Ricardo Jorge alertam para a importância de se realizar uma «vigilância e uma investigação epidemiológica ativas» que permitam uma «rápida identificação e controlo das fontes ambientais da infeção».
É ainda salientado que a doença, apesar de ser de declaração obrigatória, estará a ser subnotificada e subdiagnosticada. Ainda assim, o número de casos tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, tal como acontece no resto da Europa.
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