Pesquisador do Arizona State University, como parte de pesquisa de doutorado, investigou a relação. que já havia sido apontada em outros estudos no Reino Unido, de que motoristas profissionais (como motoristas de ônibus, taxistas, entre outros) tinham maios representatividade estatística nos casos de Legionella adquiridos na comunidade. A descoberta realizada corrobora para as especulações realizadas anteriormente, de que a água utilizada para limpar parabrisas poderia ser a fonte de disseminação da bactéria.
O estudo foi realizado com ônibus escolares no Arizona e identificou concentrações bastante elevadas da bactéria, já que o reservatório, pela proximidade com o motor atinge temperaturas ideais para desenvolvimento microbiológico. Contudo, o risco se encontra no fato de que essa água, que pode estar altamente contaminada é aspergida para a limpeza do vidro. A novidade desse estudo é que o pesquisador resolveu ir mais a fundo. Nas divulgações anteriores (por volta de 2 anos atrás), foi amplamente divulgado que aditivos e detergentes para limpeza de parabrisas encontrados no mercado seriam capazes de inibir ou diminuir o risco da Legionella. Este estudo não apenas mostra que a grande maioria desses produtos não apenas é incapaz de inibir a amplificação da Legionella, como inclusive promove e auxilia seu desenvolvimento.
O estudo realiza uma ressalva. Em países frios, como o próprio Estados Unidos, é comum adicionar metanol nos reservatório de água para limpeza dos parabrisas para evitar o congelamento da água nos períodos de frio intenso. or ser um álcool, essa substância poderia, em teoria, ser capaz de inibir o crescimento microbiológico. O estudo propositadamente foi realizado no Arizona, que pelas condições climáticas, dispensa o uso do metanol. No nosso caso, no Brasil, que essa ressalva se torne um alerta.
Referencias:
ASM Events: YOU MAY BE ABLE TO CATCH PNEUMONIA FROM YOUR CAR
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