25 de mar. de 2009
Lógica da reciclagem é fragilizada pela crise que atravessa o setor
Até o outono, o setor de reciclagem vivia um sonho: avanço de dois dígitos da atividade e do faturamento; preço das matérias-primas secundárias (provenientes da reciclagem) em alta constante; imagem na crista da onda ambiental... Mas, em setembro de 2008, com a crise, tudo parou: "A demanda sumiu", diz Christophe Cros, diretor-geral da Suez Environnement. "A queda dos preços não mudou nada: não há mais demanda".O efeito se sente hoje no planeta como um todo. Na China, milhões de trabalhadores, cuja atividade consistia em fazer a triagem de lixo vindo de países ricos, perderam seus empregos da noite para o dia. Na Europa e na América do Norte, os estoques de papel, metal e plástico reciclável se amontoam. "De cinco a seis navios de sucata que partiam todo mês para a Turquia, o principal importador mundial, passamos a um ou dois", garante Claude Platier, porta-voz da Federação das Empresas de Reciclagem (Federec).
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