A edição deste mês da revista traz vários tópicos importantes na área da construção sustentável. Vale a pena conferir.
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Encontros específicos
Os eventos mundiais para discutir o tema são mais uma certeza dessa realidade, a exemplo do Greenbuild 2009 – Congresso e Exposição para Construção Green/Sustentável, promovido pelo USGBC, que aconteceu de 11 a 13 de novembro, em Phoenix, no Arizona. O nosso amigo Marcos Bensoussan, da Setri Consultoria, esteve lá e traz algumas impressões da viagem.
“O evento, que contou com a participação de aproximadamente 28.000 pessoas de 75 países, é dividido em duas grandes ações: técnica (palestras, cursos, debates) e a exposição de produtos e serviços para a construção sustentável (mais ou menos 1.100 expositores). Houve troca de experiências, novas tecnologias, novidades sobre a certificação LEED, custos, etc. Este ano, a presença de Al Gore (ex-vice-presidente dos EUA) foi um dos pontos altos, quando falou da importância da construção sustentável para edifícios, casas e indústrias. Lembrou que os edifícios e residências consomem mais de 40% de toda energia nos EUA. E de que o grande movimento lá será a realização de retrofit nos prédios existentes, com o objetivo de reduzir consumos de energia e água. O Empire State Building passou por isso; foram milhões de dólares investidos e o retorno em apenas 3,1 anos (algo incrível).
Participo dos congressos de Greenbuild há mais de quatro anos, porém, este foi o que mais me impressionou, pelo número crescente de jovens profissionais (um indicativo de que em médio e longo prazo, o tema será muito bem conduzido), pelo avanço tecnológico de materiais sustentáveis para construção e novos equipamentos para redução de consumo de energia. Foi, sem dúvida, um show de tecnologia e conhecimento.
Outro ponto que me deixou animado foi a apresentação de vários casos de sucesso de projetos (reais) em que o custo da construção sustentável não ficou acima do normal – índices que antes alcançavam de 10 a 15% passaram para 2,5 a 3,5%.
Ao ver tudo isso, volto para o Brasil e percebo quão longe ainda estamos, mas com a certeza de que podemos avançar. Creio que as empresas, profissionais e investidores vão poder olhar melhor nossa realidade se o governo também participar deste processo. Temos a Copa e as Olimpíadas, que podem e devem seguir este caminho. Se isso ocorrer, não tenho dúvidas de que o Brasil entra na era da construção sustentável a custos administráveis. Temos que olhar este processo como nossa saída real para os problemas de energia, água e materiais”.
16 de dez. de 2009
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Um comentário:
Um comentário sobre o artigo, o valor hoje d econstruções já são praticamente iguais
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