Ministro da Saúde mantém todas as hipóteses em aberto quanto à origem do surto
Fotografia © Lusa
O ministro do Ambiente identificou esta manhã a origem do surto como sendo a empresa Adubos de Portugal. À tarde, Paulo Macedo disse: "Não descartámos as outras hipóteses".
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, mostrou-se prudente, esta tarde, quando confrontado com a origem do surto de legionela no concelho de Vila Franca de Xira. "Não descartámos as outras hipóteses", afirmou o governante quando questionado acerca da empresa Adubos de Portugal Fertilizantes.
Esta manhã, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, anunciou uma ação inspetiva extraordinária à empresa para averiguar "eventual crime ambiental por libertação de microrganismos para o meio ambiente". Horas depois, o ministro da Saúde, alertou que ainda não havia resultados definitivos e que as outras hipóteses ainda estavam em cima da mesa.
"Nos testes adicionais surgiram algumas confirmações, em especial uma, que mereceu uma análise de maior rigor que ainda está a decorrer", explicou o governante.
Paulo Macedo lembrou que as primeiras análises efetuadas foram os chamados testes rápidos, que "não dizem a quantidade ou o tipo de legionela", e que se passou depois para os testes em cultura, que demoram cinco ou dez dias, cujos resultados têm de ser cruzados com o tipo de legionela encontrado nos pacientes. "Só depois se tem a certeza de qual é a fonte", alertou.
O ministro lembrou que a primeira preocupação foi parar as prováveis fontes de emissão da bactéria, o que foi feito com o encerramento das torres de refrigeração das empresas. Uma medida que terá dado resultado, uma vez que se assiste agora a um "desaceleramento" da infeção. No entanto, admitiu a possibilidade de ainda virem a surgir novos casos.
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