A Câmara de Vila Franca de Xira e as juntas de freguesia de Vialonga, Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa receberam 23 pedidos de apoio jurídico de familiares de doentes contaminados com legionella que pretendem processar os responsáveis pelo surto.
Os últimos dados revelados pela Direção-Geral da Saúde dão conta de oito vítimas mortais e 335 pessoas infetadas. Mais de uma centena de doentes já teve alta. Muitos ficam com sequelas para sempre.
Maria de Lurdes Pinto, 65 anos, vive no Forte da Casa. Esteve oito dias nos cuidados intensivos do Hospital de Vila Franca de Xira. "Tem muitas dificuldades em andar e em conseguir falar. A médica disse que vai ficar com mazelas", disse Olga Fernandes, que está a tomar conta da mulher, que vive sozinha.
Maria de Lurdes Pinto, 65 anos, vive no Forte da Casa. Esteve oito dias nos cuidados intensivos do Hospital de Vila Franca de Xira. "Tem muitas dificuldades em andar e em conseguir falar. A médica disse que vai ficar com mazelas", disse Olga Fernandes, que está a tomar conta da mulher, que vive sozinha.
Manuel Santos, de 50 anos, é outra das 335 vítimas da bactéria. Chapeiro de automóveis, entrou no Hospital de Vila Franca de Xira no dia 4. Teve alta dez dias depois. "A médica disse-me que o pulmão direito está todo branco e ainda vai demorar a recuperar", sublinhou, lembrando que antes do surto fumava mais de um maço de tabaco por dia. "Não me sinto bem. Não consigo voltar a beber água da torneira."
Ali perto, Maria Rosa Barbosa, 56 anos, trabalha num café na Póvoa de Santa Iria. Saiu do hospital na semana passada e ainda não sabe se ficou com sequelas.
O ministro da Saúde reiterou ontem que a origem do surto está numa torre de refrigeração. "Há um número crescente de provas nesse sentido."
O ministro da Saúde reiterou ontem que a origem do surto está numa torre de refrigeração. "Há um número crescente de provas nesse sentido."
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