27 de mar. de 2011

Ana Cristina Amaro (Madrid)

Evento em São Paulo mostra a diversidade de destinos e programas para quem quer fazer um curso no exterior
Karina Chiaradia

Andresa Godoy, da GX High Education, de Bragança Paulista: “Espanha, Canadá e Estados Unidos são os destinos prediletos dos bragantinos”
Neste final de semana acontece em São Paulo a Expo Estude no Exterior, feira gratuita com diversas informações para quem está interessado em estudar fora do país. Realizado em 25 cidades de 17 países, o evento já passou em 2011 por outras cinco cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte.
A Expo Estude no Exterior de São Paulo, que será no Hotel Intercontinental, no Jardim Paulista, reunirá representantes de escolas técnicas, de língua, de ensino médio, universidades, e de instituições de pós-graduação e MBAs de mais de 200 destinos.
Austrália, Canadá, Irlanda, Itália, Reino Unido, França, Argentina, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Portugal, Nova Zelândia, Suíça e Holanda são alguns dos países que estarão representados no evento, inclusive por consulados, podendo oferecer informações sobre preços, documentação, trabalho remunerado e destinos. Também acontecerão diversos seminários abertos à participação do público.
Experiência sem limite de idade
Se há alguns anos, estudar no exterior era uma atitude só para jovens, sobretudo em idade de cursar o Ensino Médio, hoje é outro o perfil dos estudantes que viajam para fora do Brasil para aprender ou aprimorar um idioma, para fazer uma graduação, uma pós-graduação ou até mesmo cursos livres sobre os mais diversificados assuntos e até integrados com turismo.
Embarcam, rumo ao conhecimento, jovens de diferentes idades, adultos, pessoas casadas e já com famílias constituídas e até quem está na terceira idade e acredita que nunca é tarde para aprender. “O brasileiro está cada vez mais procurando aprimorar o currículo e com o acesso fácil às informações de outros países, não é mais “um bicho de sete cabeças” ir para o exterior estudar”, afirma Andresa Godoy, diretora internacional agência de intercâmbio GX High Education.
Quem parte em busca de uma grande experiência de vida e de aprendizado fora Brasil, geralmente volta com a bagagem cheia e com muita vontade de fazer valer tudo o que foi aprendido em outras terras. “A procura pelos cursos de graduação e pós-graduação vem aumentando”, revela Andresa. “Como o investimento é maior quando se opta por um curso de graduação, ainda é maior o embarque de alunos para os cursos de pós”, afirma.
Logo ali ou do outro lado do mundo
De acordo com a GX High Education, Espanha, Canadá e Estados Unidos são os países que mais despertam interesse nos bragantinos. Mas, atualmente, é possível fazer um curso “mais perto de casa”, optando por países como Argentina e Chile, ou mesmo voar quase um dia todo para aterrissar em outro continente, caso de quem escolhe como destino a Nova Zelândia e a Austrália, por exemplo.
Para Ana Cristina Amaro, de 24 anos, a distância não foi empecilho na hora de escolher o que estudar e onde. Ela saiu de São Paulo rumo a Madri, na Espanha, em outubro do ano passado, para ter sua primeira experiência sozinha no exterior. Ao chegar à capital espanhola, fez três meses de curso do idioma local e um curso de Marketing. “O espanhol me deu uma base muito boa para viver na Espanha e para acompanhar o outro curso”, conta.

Na opinião dela, o curso de Marketing a permitiu ter mais convívio com os espanhóis, treinar o idioma e ter a experiência de assistir aulas em outro idioma. “Além, claro, de ter me dado uma base profissional”, diz ela que é da área de Comunicação e Marketing. “Também fiz amizade com pessoas de vários países. A troca cultural é muito interessante”, complementa.

Mas Ana Cristina confessa que nem todos os momentos são fáceis. “Com seus momentos bons e outros mais difíceis, esse tipo de experiência certamente ajuda no crescimento pessoal e no amadurecimento”, ressalta. Agora, no último mês que tem para curtir a experiência, ela pretende usar as horas vagas dos estudos para aproveitar mais o que Madri tem de bom. “Como essa cidade não para nunca, são enormes as possibilidades para as horas vagas. Vou a bares, museus, cinemas, restaurantes, a partidas do Real Madrid. Também quero visitar cidades próximas”, diz.

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