25 de mai. de 2014

Plano de Segurança da Água da Copasa vai intensificar ações pela qualidade da água - Legislação sobre o PSA

A preocupação com a qualidade da água na Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)é pauta frequente no planejamento e nas ações da gerência de informações. O monitoramento é feito em cada ponto do processo, para buscar sempre o melhor resultado do produto que chega aos consumidores.

Pensando em sistematizar seu controle de qualidade, e distribuir aos municípios mineiros abastecidos pela Companhia um eixo norteador para servir de referência nesse processo, a equipe da Copasa está em andamento com estudos e diagnósticos para formulação de seu próprio Plano de Segurança da Água (PSA).

O plano, explica o gerente da Divisão de Pesquisa e Controle de Qualidade da Água e do Esgoto (DVQA), Airis Antônio Horta, é fundamentado nas guias da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orientam a elaboração de um documento que organize os processos de avaliação e monitoramento. No contexto da saúde pública, a OMS atenta para a importância de que sejam estabelecidas diretrizes que permitam aferir e assegurar a qualidade da água para o consumo humano.

A elaboração do Plano, observa Horta, “é um trabalho que as empresas de saneamento estão buscando e que será muito importante. A partir do momento em que tudo estiver estabelecido, poderemos contar com uma segurança ainda maior para a qualidade da água. E também, como consequência, num segundo momento, diminuir os custos operacionais", destaca o gerente.

Uma vez finalizado, o Plano de Segurança da Água, que compõe o Planejamento Estratégico da Copasa, permitirá às equipes, de forma mais organizada, não só avaliar os sistemas e realizar a monitorização operacional, mas também construir planos de gestão para minimizar os riscos envolvidos.


PSA na legislação brasileira

O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a incluir a questão do Plano de Segurança da Água (PSA) em sua legislação. Com a Portaria MS nº 2.914/2011, o Ministério da Saúde incorporou as ferramentas conceituadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com diretrizes e recomendações para que os responsáveis pelo sistema ou pela solução alternativa de abastecimento de água realizem avaliações sistemáticas, com atenção a riscos à saúde, para garantir a melhor água para consumo humano.

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